quarta-feira, 15 de setembro de 2010

TI ou não TI?

É engraçado ver o quanto os comandos das empresas batem as cabeças no momento em que é necessário ter um departamento de tecnologia inserido em seu organograma.

Nas empresas chamadas de pequenas e médias, o departamento de TI fica subordinado, geralmente, à Diretoria Financeira. É difícil descobrir a origem deste hábito, mas também não faria a menor diferença. Pois está errado, completamente errado.

Ainda mais no Brasil. Nosso eterno berço esplêndido cultiva alguns hábitos em sua cultura que causam arrepios. Senão, vejamos. Uma das qualidades mais apreciadas para um Diretor Financeiro, no Brasil, é a manutenção dos custos da organização num nível denominado “baixo”. Ou seja, baixos custos. Então colocam o Departamento de Tecnologia abaixo do Financeiro. Tecnologia é sinônimo de investimento. Traduzindo a palavra investimento para o idioma do “dono da empresa”, o que obtemos é custo. Então, para todos os efeitos, TI é custo, porque em nossa pátria amada, “dono da empresa” é um deus, e ele determina as regras dentro de seu pequeno “paraíso”.

Ótimo. Temos então um Departamento de Tecnologia, sedento por investimentos porque é responsável pelo funcionamento da empresa como um todo, colocado sob a responsabilidade da Diretoria Financeira da empresa, que em sua brava luta por melhores distribuições de PLR, tenta manter os custos no nível mais baixo possível. Guerras começam assim.

Mas então alguém levantaria o braço e opinaria: a empresa precisa do Depto de TI, mas ainda não tem porte para uma Diretoria específica. É uma colocação racional. O que é irracional é colocar os custos de Tecnologia dentro do centro de custo do Depto Financeiro, e delegar ao Diretor Financeiro o comando da área de TI. Isso gera uma bolha de custos e confusão administrativa, sem contar no acúmulo de funções do Diretor Financeiro.

Mas, como para tudo mais na vida, isso tem uma solução simples e viável. Clique aqui e saiba como.

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