terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Os mistérios na migração do Microsoft Office



De tempos em tempos todos precisamos atualizar nossas plataformas Microsoft Office. De um lado ou de outro, uma migração desse tipo gera impactos que são previamente estudados pela Infraestrutura de TI.

Os estudos de compatibilidade consideram o cruzamento entre os recursos suportados pela última versão, release ou service pack, e aqueles utilizados na operação. Sob a gestão direta de usuários, esses recursos podem ser enriquecidos por add-ins e add-ons, sejam estes fornecidos por terceiros ou construídos in-house, ou seja, pelos próprios usuários ou área de TI. Regra geral, lab tests são conduzidos a fim de verificar o nível de compatibilidade entre as versões atual e desejada, mudanças nas versões no que tange a usabilidade e, principalmente, aos recursos adicionais e desempenho que pode ser esperado. Assim, prevenindo problemas com impacto direto à produtividade.

Sair da versão 2010, por exemplo, para uma versão 2013/2016 – ou mesmo 365 – já apresenta um importante impacto no desempenho geral da suíte, pois essas últimas versões são mais exigentes com recursos de hardware das estações de trabalho e internet (cloud). A Microsoft aprimorou consumo e alocação de memória para sua nova suíte Office, mas isso não significa exatamente melhoria, se compararmos com uma edição do Office 2010, mas é esperado de um produto desenvolvido para seu novo sistema operacional (Windows 10) e voltado para a nuvem.

Embora parcialmente contornável, essa característica demanda maior consumo de RAM ou manobras de tuning de acordo com cada corporação ou empresa. Outro aspecto que abordaremos em post futuro, com mais profundidade, é a questão da quantidade de versões de um mesmo produto que embora pareça em sua essência ser o mesmo, nos traz surpresas bem impactantes se não forem planejadas minuciosamente antes de sua aplicação ou atualização.

Vamos adiantar aqui um desses pontos sobre versões de um mesmo produto: a utilização de add-ons e add-ins de terceiros pode ser impactada, especialmente no momento de utilizar o recurso Click To Run, ou instalação via deployment/streaming, padrão do Office 365. Apesar de o recurso Click To Run não ser uma novidade, e ser ótimo por instalar tudo mais rápido e consumir menos disco, existe uma incompatibilidade (não impensada) por parte dos desenvolvedores desses add-ins e add-ons, pois é difícil a construção de pacotes neste formato, devido ao aumento do tempo e custo de desenvolvimento, dependendo do que está sendo projetado.

Assim, é inteligente manter ao menos uma versão full do Microsoft Office dentro das áreas de negócios que utilizam esses recursos de terceiros, garantindo ao menos um canal com 100% de compatibilidade com os documentos existentes.

Aguardem, pois em breve continuaremos a falar sobre esse importante assunto.

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